sábado, 30 de abril de 2011
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Coisas Que Eu Sei
Eu quero ficar perto de tudo o que acho certo
Até o dia em que eu mudar de opinião
A minha experiência, meu pacto com a ciência
Meu conhecimento é minha distração
Coisas que eu sei
Eu adivinho sem ninguém ter me contado
Coisas que eu sei
O meu rádio relógio mostra o tempo errado
Aperte o play
Eu gosto do meu quarto do meu desarrumado
Ninguém sabe mexer na minha confusão
É o meu ponto de vista, não aceito turistas
Meu mundo ta fechado pra visitação
Coisas que eu sei
O medo mora perto das idéias loucas
Coisas que eu sei
Se eu for eu vou assim não vou trocar de roupa
É minha Lei
Eu corto os meus dobrados, acerto os meus pecados
Ninguém pergunta mais depois que eu já paguei
Eu vejo o filme em pausas, eu imagino casas
Depois eu já nem lembro do que eu desenhei
Coisas que eu sei
Não guardo mais agendas no meu celular
Coisas que eu sei
Eu compro aparelhos que eu não sei usar, eu já comprei
Ás vezes dá preguiça, na areia movediça
Quanto mais eu mexo mais afundo em mim
Eu moro num cenário do lado imaginário
Eu entro e saio sempre quando eu tô afim
Coisas que eu sei
As noites ficam claras no raiar do dia
Coisas que eu sei
São coisas que antes eu somente não sabia
Agora eu sei...!
Coisas que Eu Sei Danni Carlos
quinta-feira, 28 de abril de 2011
O Amor e a Estrada
Compare o amor á uma estrada que liga dois lugares distantes. No inicio, tudo é novo, o asfalto, a paisagem, as cidades que margeiam a rodovia, e as pessoas que vamos encontrando pelo caminho. Como tudo é novidade nas primeiras viagens, nós nos desligamos um pouco das responsabilidades e do bom senso e vamos apreciando a paisagem com aquele encantamento que quase nos cega, fazendo da viagem um roteiro até perigoso.
Depois de algumas viagens, começamos a conhecer um pouco melhor essa estrada e os buracos começam á aparecer no asfalto, o mato começa a crescer nas laterais. O caminho começa a ficar mais "automático" que prazeiroso, afinal de contas, você faz aquele mesmo caminho todos os dias, já sabe de cada curva, cada placa, cada quilometro e parece que não existem mais novidades de um ponto ao outro.
A traição é comparada aos encantos de uma nova estrada que foi recapeada e tem algumas atrações diferentes, talvez uma cachoeira, um jardim, uma praia, mas no final dela, o mesmo e velho caminho nos espera. Por isso, o amor deve ter milhares de atalhos, assim como as estradas, para que possamos fazer viagens diferentes á cada dia. Nada é pior que uma estrada mal cuidada e sem atrativos.
quarta-feira, 27 de abril de 2011
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